Saúde da Mulher: Uma luta diária para um direito coletivo 2n1t41

Você já parou para pensar por que ainda precisamos lutar pela saúde da mulher em pleno século 21? O Dia Internacional da Luta pela Saúde da Mulher, comemorado em 28 de maio, deve ser considerado não apenas uma data única e simbólica, mas também um alerta de que o cuidado com o corpo feminino ainda esbarra em muitos preconceitos, desinformação e desigualdades. A violência e o feminicídio afetam milhares de mulheres no Brasil e no mundo, além disso, muitas ainda enfrentam condições trabalhistas precárias, salários reduzidos e vulnerabilidade, evidenciando a persistente desigualdade de gênero que precisa ser combatida. O o à saúde é outro importante desafio enfrentado por grande parte das mulheres, sendo muitas vezes um privilégio, quando deveria ser um direito básico e universal de todas as mullheres. 2k1f4l
Atualmente, as mulheres enfrentam jornadas de trabalho muito maiores e mais cansativas que antigamente, cuidam de filhos, trabalham fora, estudam, empreendem, cuidam de seus pais, tudo isso contribui para deixar sua própria saúde por último na lista de prioridades da vida. Além disso, têm suas queixas banalizadas ouvindo coisas do tipo: “ter cólica é normal”, “isso é coisa da sua cabeça”, ou “aguenta um pouco que vai ar”. Essa visão revela não só uma cultura enraizada de banalização da saúde da mulher, mas também um sistema de saúde que ainda falha em acolher de maneira sensível, empática e eficiente, através de maior informação e campanhas públicas.
Com o avanço da idade, os exames preventivos tornam-se aliados indispensáveis. A mamografia, papanicolau e densitometria óssea em cada etapa da vida exige uma escuta clínica atenta e individualizada. No entanto, cabe aos profissionais de saúde não apenas realizar exames, mas também atuar como educadores e defensores do cuidado integral no cenário público, desde a esfera física até a emocional da paciente. Afinal, saúde da mulher não é sinônimo apenas de útero e mama, como se acredita, mas de dignidade, autonomia e bem-estar.
Neste 28 de maio, mais do que parabenizar por essa data, é hora de questionar e agir. Como garantir que todas as mulheres, sejam elas negras, indígenas, trans, periféricas e idosas, tenham o a um atendimento digno e respeitoso? Seja no papel de companheiros, filhos, médicos, estudantes, gestores ou cidadãos, podemos ser parte dessa luta, não como espectadores da realidade, mas como aliados. Lutar pela saúde da mulher é um ato de humanidade, gratidão e justiça. Vamos refletir sobre isso!
Alunos: Pedro Henrique Lourenção Hidalgo e Ellen Louise Santos - 2º ano
Coautor: Dr. Luiz Gustavo
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