Só riso 2n6768

Desde sempre gosto de comédias. Acho que fiquei muito chocado com os primeiros filmes tristes que assisti. E desde então vivo naquela toada “a vida já tem muita dureza para eu ficar assistindo dramas”. 1n512i
Nunca contei a ninguém mas até hoje assisto ao Gordo e o Magro e os Três Patetas. Tem um canal na TV a cabo que a bastante. O Youtube também tem bastante coisa. Até há pouco tempo, não perdia nenhum dos filmes do festival Mazzaropi. Como podem perceber, minha raiz no cinema é em preto e branco e na linha do “não me faça pensar”. O humor era inocente, meio pastelão, próximo das pessoas comuns já que retratavam situações cotidianas. Neste quesito a TV foi muito importante para mim. Não cansava de assistir Jerry Lewis na Sessão da Tarde. E nem o Mr. Bean. Mas o que mais me agradava eram os programas de TV. Não perdia um.
A Grande Família, Casseta & Planeta, Os Normais, Sai de Baixo, Os Trapalhões, TV Pirata, Agildo no País das Maravilhas, Balança Mas Não Cai, Bronco Total, Casseta & Planeta, Chico Anysio Show, Chico City, Escolinha do Barulho, Escolinha do Professor Raimundo, A Escolinha do Golias, Faça Humor, Não Faça Guerra, Família Trapo, Planeta dos Homens, A Praça É Nossa, A Praça da Alegria, Rockgol, Satiricom, Show do Tom, Superbronco, TV Pirata, Pânico na TV, As Pegadinhas do João Kleber, as Videocassetadas, As Pegadinhas do Silvio Santos, Uma Escolinha muito Louca, Viva o Gordo e Programa Legal.
Pessoas que fazem rir tem muitos. Perdoem-me se esqueço alguém: Golias, Costinha, Juca Chaves, Ary Toledo, José Vasconcelos, Chico Anysio (o mais completo de todos), Jô Soares, Bussunda, Tom Cavalcante, Mazzaropi, Agildo Ribeiro, Walter D´Ávilla, Lúcio Mauro, Francisco Milani, Paulo Silvino, Carlos Alberto da Nóbrega, Manoel da Nóbrega, Moacyr Franco, Mussum, Renato Aragão, Dedé Santana, Zacarias, João Kleber, Luís Fernando Guimarães, Rogério Cardoso (Rolando Lero), os “Cassetas”. Não falarei o meu preferido. Peço desculpas se propositadamente omito a maioria dos que estão em atividade. Não posso esquecer as mulheres: Dercy Gonçalves, Cláudia Jimenez, Regina Casé. Na verdade, o que tem mais são atrizes que vez ou outra fazem papel cômico. Aí a lista aumenta bastante.
Na literatura temos o Barão de Itararé (Aparício Torelli), Millôr Fernandes, Luís Fernando Veríssimo, Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta), Ziraldo. Do circo vieram os palhaços Arrelia e o Piolhim. E os involuntários. Impossível não rir do Paulo Francis.
O humor é a arte do contrário. Não reconhece heróis nem salvadores da pátria. As causas não são lógicas nem ordenadas. Não vou discutir as diferenças entre comédia, sátira, ironia, sarcasmo, humor “negro”, nonsense, zoação, pastelão. O limite do humor é acima de tudo a qualidade da piada. Material no Brasil não falta!
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