Novos números obtidos por O Regional referentes ao Índice de Potencial de Consumo, estudo desenvolvido pelo IPC Maps, mostram que Catanduva ficaria entre as primeiras de um possível ranking composto por cidades de mesmo porte. A ordenação segue o total do consumo estimado para o ano de 2024, cuja atualização mais recente data de setembro do ano ado. d193y

Conforme levantamento feito pela reportagem, no ranking fictício a cidade de Paulínia, 60ª no ranking paulista, lideraria com potencial de consumo de R$ 5,8 bilhões, sendo seguida por Barretos (62ª em SP), com R$ 5,7 bilhões, e por Catanduva (65ª), com R$ 5,4 bilhões. Entre as três, Barretos tem a maior população, por isso exibe o menor consumo per capita.

Na sequência apareceriam Várzea Paulista, com R$ 4,8 bilhões, Ribeirão Pires, com R$ 4,8 bilhões, Itanhaém, com R$ 4,1 bilhões, e Cubatão, com pouco mais de R$ 4 bilhões. Elas aparecem respectivamente nas colocações 73, 75, 83 e 84 no ranking do Estado de São Paulo. Os municípios selecionados têm populações entre 115 mil e 127 mil habitantes.

Há poucos dias, O Regional mostrou que os setores de habitação, alimentação, transportes e saúde foram os que mais contribuíram para o consumo local. Só em alimentação, por exemplo, os gastos somaram mais de R$ 692 milhões, sendo R$ 465 milhões dentro e R$ 227 milhões fora do domicílio. Já o setor de materiais de construção movimentou mais de R$ 224 milhões.

A reportagem tomou como base números do IPC Maps anteriores a setembro de 2024, quando foram revistos os dados de municípios e bairros pós divulgação da Abep – Associação Brasileira de Estudos Populacionais e do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. Até então, Catanduva apareceu com consumo de R$ 5,7 bilhões; na atualização, caiu para R$ 5,4 bilhões.

Região tem potencial de consumo de R$ 16,2 bilhões

Os 20 municípios mais próximos a Catanduva, incluindo ela mesma, registram potencial de consumo de R$ 16,2 bilhões, conforme dados do IPC Maps. A liderança aparece com Catanduva e seus R$ 5,4 bilhões, tendo na sequência a Estância Turística de Olímpia, com R$ 2,4 bilhões, seguida por Novo Horizonte, com R$ 1,6 bilhões.

O ranking regional segue com Itajobi, que atinge R$ 770,6 milhões, seguida por Urupês (R$ 653 mi), Pindorama (R$ 646,8 mi), Santa Adélia (R$ 638,9 mi), Tabapuã (R$ 537,8 mi) e Ibirá (R$ 525,4 mi). O grupo seguinte, abaixo do meio milhão, tem Cajobi (R$ 420,4 mi), Palmares Paulista (R$ 416,3 mi), Ariranha (R$ 332,9 mi) e Catiguá (R$ 310,9 mi).

A sequência do ranqueamento aparece com a seguinte ordem: Paraíso (R$ 259 mi), Sales (R$ 277 mi), Irapuã (R$ 266 mi), Novais (R$ 185 mi), Marapoama (R$ 160 mi), Elisiário (R$ 148 mi) e Embaúba (R$ 110 mi).