Conhecido como o mês das resoluções e da organização para o novo ciclo, janeiro é também ideal para colocar a saúde em dia. E, dentro do leque de exames importantes, o check-up urológico não deve ser descartado. O alerta é feito pelo urologista José Roberto Colombo Júnior, do Hospital Israelita Albert Einstein, que reforça a importância de incluir esse cuidado nas listas de prioridades para a virada de chave no início do ano. 1xj2b

Além de ser momento de reflexão sobre manter a saúde em dia, o período também apresenta vantagens práticas: muitos especialistas têm agendas mais flexíveis, já que boa parte da população viaja e está focada no período de férias.

“Começar o ano realizando um check-up urológico é uma forma inteligente de prevenir doenças que podem ser silenciosas, como o câncer de próstata, cálculos renais e infecções urinárias”, ressalta Colombo Júnior. “Esse cuidado preventivo nos dá possibilidade maior de intervenções rápidas e tratamentos menos invasivos e também mais eficazes”, completa o especialista.

O check-up urológico é recomendado para qualquer pessoa acima dos 20 anos, mas é especialmente importante para homens a partir dos 40 anos.

Os exames a serem requisitados variam de acordo com o histórico de cada paciente, mas neste segundo caso, da população masculina acima de 40 anos, os exames devem incluir o de sangue, como o PSA (antígeno prostático específico), além da ultrassonografia e avaliação clínica detalhada. “A saúde urológica vai muito além do câncer de próstata. Problemas como disfunção erétil, alterações hormonais e incontinência urinária também podem ser diagnosticados e tratados com eficácia quando abordados precocemente”, complementa o urologista.

Para o médico do Albert Einstein, realizar os exames preventivos pode ser uma estratégia inteligente não apenas para evitar sustos e correria do início do próximo ciclo, mas também para começar 2025 com mais tranquilidade e segurança.

“A prevenção é o melhor presente que alguém pode dar a si mesmo. O check-up não é apenas uma medida de saúde, mas uma forma de investir no bem-estar a longo prazo”, conclui.